Zambelli falou em retaliação por capitanear um pedido de impeachment contra o presidente Lula
A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito e indiciou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além dela, o hacker Walter Delgatti Neto também foi indiciado.
O caso teria ocorrido em janeiro de 2023, quando um invasor acessou o sistema do CNJ usando as credenciais de um funcionário do órgão e inserido documentos falsos na plataforma, entre eles uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após o indiciamento, o inquérito será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que ficará responsável por decidir se denuncia a parlamentar ao STF. O relator da investigação é o próprio Moraes.
Por esta razão, foi aventada a hipótese de um pedido de prisão da deputada. Ela usou suas redes sociais nesta sexta-feira (1º) para se manifestar e revelou não ter medo de ser presa.
“Jornalistas estão me ligando se tenho medo de ser presa, ou seja, já está rolando essa história entre eles. Para meus seguidores: tenho temor a Deus e somente a Ele”, afirmou a parlamentar em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.
Zambelli também relatou estar sofrendo uma retaliação por capitanear um pedido de impeachment contra Lula, ao qual a deputada se referiu como o “maior pedido de impeachment da história da República”.
“Querem fazer de mim um boi de piranha, principalmente depois do maior pedido de impeachment da história da República. Querem desacreditar o pedido”.