Nesta sexta-feira (17), o YouTube anunciou que retirou o veto que pesava sobre o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021). Ele havia sido penalizado após o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. A plataforma disse que o pré-candidato às primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024 já “pode postar conteúdos novamente”.
“Avaliamos cuidadosamente o risco contínuo de violência no mundo, enquanto equilibramos a possibilidade de que os principais candidatos nacionais sejam ouvidos igualmente pelos eleitores nas vésperas de uma eleição”, declarou o YouTube, em sua conta no Twitter.
O canal de Trump tem 2,64 milhões de assinantes e mais de 4 mil vídeos postados. “Este canal permanecerá sujeito às nossas políticas, assim como qualquer outro canal do YouTube”, acrescentou a empresa do conglomerado Alphabet.
Em maio de 2021, a CEO Susan Wojcicki disse que o veto ao canal de Trump seria suspenso quando diminuísse o risco de mais incitações à violência. Trump também foi banido do Facebook, Instagram e Twitter, mas essas redes também já suspenderam o veto.
Apesar de ter recuperado o acesso a essas redes há algum tempo, Trump ainda não publicou nada em nenhuma plataforma que não seja a Truth Social, uma rede social que ele criou em fevereiro de 2022.
Segundo a mídia especializada, Trump assinou um contrato de exclusividade com a Truth Social, mas essa cláusula pode acabar ainda este ano.