Plataforma alegou que conteúdo violou diretrizes da comunidade e excluiu a primeira edição do programa
O programa 4 por 4, nova atração exibida na internet que reúne os comentaristas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Luís Ernesto Lacombe e Ana Paula Henkel, teve seu episódio de estreia excluído pelo YouTube sob a alegação de que o conteúdo violou as regras da plataforma. A informação foi confirmada pela página do programa no fim da noite de quarta-feira (14).
Em nota divulgada nas redes sociais, os responsáveis pelo programa afirmaram que já estão adotando as medidas legais para que o conteúdo seja reativado na plataforma e manifestaram-se “contra todo e qualquer tipo de censura”. Os outros conteúdos do canal do YouTube do 4 por 4, que chegaram a ser suspensos pela própria gestão da página, já estão novamente ativos.
“Comunicamos que o vídeo de estreia do nosso programa foi removido pela plataforma YouTube por ‘violação das diretrizes da comunidade’. Por isso, havíamos suspendido temporariamente os demais conteúdos do canal. Já estamos tomando as medidas legais para que a liberdade de expressão e de indagação volte a ser respeitada”, é dito na página do programa.
Em formato de conversa, a programação veiculada aos domingos, às 20h30, traz notícias sobre política, economia e comportamento, sob o viés conservador. Os debates prometem ser conduzidos com “independência, coragem, responsabilidade e liberdade”, de forma independente.
Guilherme Fiuza, um dos integrantes do programa, comentou sobre a exclusão do conteúdo. De acordo com ele, a alegação da plataforma seria de que o conteúdo, que passava das 700 mil visualizações, estaria propagando “informações médicas incorretas”, mas sem especificar exatamente quais informações seriam essas.
“O YouTube Brasil apagou a 1ª edição do Programa 4 por 4 com mais de 700 mil visualizações. Alegou “informações médicas incorretas”. Quais? Chamar vacina experimental de vacina experimental? YouTube Brasil: ou você demonstra a suposta incorreção, ou o que você está usando não é critério. É violência”, completou Fiuza.