‘Vontade da maioria jamais deverá ser contestada’, diz Lira ao parabenizar Lula

Parlamentar pediu paz para o país e exaltou Congresso conservador e reformista

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na noite deste domingo,30, que “a vontade da maioria nas urnas jamais deverá ser contestada’’. Lira fez um pronunciamento sobre o resultado da eleição deste ano, que elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para um terceiro mandato, após 12 anos do seu último mandato na Presidência da República.

Na avaliação do alagoano, com o resultado de hoje, “o Brasil deu mais uma demonstração da vitalidade da sua democracia, da força das nossas instituições e do nosso povo”. Lula foi eleito com 50.89% dos votos válidos.

Lira afirmou que o parlamento junto ao executivo seguirá em frente “na construção de um País soberano, justo e com menos desigualdades”. Ele também destacou a composição mais a direita e centro-direita do Congresso, após o primeiro turno. “As urnas já haviam falado em 2 de outubro passado, quando apontou que quer um Brasil no caminho das reformas de um estado menor e mais eficiente. Esse recado foi dado e deverá ser levado a serio”, destacou.

O parlamentar parabenizou o presidente eleito, e disse que a Câmara reafirma o compromisso com o Brasil, “sempre com muito debate, diálogo e transparência. É preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes e trabalhar para atender as aspirações mais amplas”.

Lira também pediu que os ânimos se acalmem em prol de encontrar soluções que possam ajudar no desenvolvimento do País. “É hora de desarmar os espíritos, estender as mão aos adversários, debater, construir pontes, propostas e práticas que trazem mais desenvolvimento, empregos, saúde, educação e marcos regulatórios eficientes. Tudo que for feito daqui para frente tem que ter um único princípio, pacificar o País e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”.

Segundo ele, da mesma forma que “reiteramos” a lisura e a confirmação da vontade popular, “não podemos aceitar revanchismos ou perseguições, seja de qual lado for”, pontuou. “Agora é olhar para adiante e debater nas instâncias legítimas e democráticas. Restabelecer o respeito e a autonomia dos poderes e avançar para melhorar a vida de todos, principalmente daqueles mais vulneráveis”, completou.

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