Você realmente acredita que Bolsonaro corre riscos de perder as eleições?

Vamos analisar algumas variáveis juntos?

Em 2018 Jair Bolsonaro não tinha Partido, nem dinheiro ou tempo de televisão. Lutou contra gigantes, enfrentou a grande mídia, institutos de pesquisas e adversários poderosos, munido de um celular.

Tomou uma facada!

Conquistou um exército de seguidores que estavam carentes de um líder com o qual tivesse identidade ideológica, que fosse honesto, patriota, que não roubasse e não deixasse roubar.

Mesmo diante de tantas desvantagens, deu um banho de votos e se tornou Presidente.

Traído por muitos aos quais deu visibilidade, seus eleitores não o abandonaram e seguem firme ao seu lado.

Lota praças, ruas e avenidas por onde passa.

Mantém um discurso coerente e sintonizado com as suas práticas de gestão e com o pensamento dos seus eleitores. Só por isso, já teríamos um cenário absolutamente favorável à reeleição.

Mas tem mais… Muito mais! Vejamos:

Enxotado do PSL, filiou-se ao PL, que hoje tem a maior bancada na Câmara dos Deputados com 79 parlamentares. Só para se ter uma ideia, o PT encolheu de 68 para 35 Deputados.

Bolsonaro vetou o famigerado fundo partidário de aproximadamente 5 bilhões. O STF meteu o bedelho, e liberou esse carvão para ser torrado nas eleições, pensando que atingiria a reeleição do Presidente.

Qual o quê?

Com uma sólida coligação de 7 Partidos será Bolsonaro o grande beneficiário do fundão, tendo nesse ano, recursos que não tinha em 2018.

O STF cuspiu para cima…

Além disso, o Presidente terá o maior tempo de TV, sem desprezar a sua sólida base – atenta e participativa – nas mídias sociais e em novos veículos de informações de linha editorial liberal conservadora.

Bolsonaro terá palanque sólido em todos os Estados.

E elegerá uma imensa quantidade de Deputados Federais, Senadores e Governadores. Tende, por isso, a ter o controle político do Parlamento. E esse, via do Senado, poderá regular o ativismo escancarado do STF.

Você entende agora o desespero, o pânico e a gritaria da esquerda, da grande mídia e da aristocracia medieval brasileira? Você realmente acha que Lula, que sequer pode aparecer nas ruas tem alguma chance?

Sua resposta somente não será a lógica se existir algum risco das eleições sofrerem “alguma espécie de intervenção externa”. Portanto, esse é um detalhe importante, que pode fazer toda diferença, no qual é fundamental ficarmos ligados!

Entendeu? Ou quer que eu desenhe?

Por Luiz Carlos Nemetz

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