Violência contra policiais aumenta no Chile governado pela extrema-esquerda

País vive crise na área de segurança pública

O Chile está enfrentando uma crise na área de segurança pública. Em apenas 23 dias, três policiais foram assassinados no país.

A última morte comoveu os chilenos. Daniel Palma, 33 anos, foi assassinado na quarta-feira 5, em Santiago. Dois suspeitos de participação no crime, ambos venezuelanos, foram presos.

As mortes de policiais no país, comandado pelo presidente de extrema esquerda, Gabriel Boric, acenderam um alerta.

Os assassinatos registrados neste ano já se igualaram ao número de homicídios contra policiais em todo o ano passado, e aos anos de 2021 e 2020 somados. Em 2019, nenhum policial foi assassinado no país.

Segundo dados da Subsecretaria de Prevenção ao Crime do Ministério do Interior e Segurança Pública do Chile, a criminalidade disparou no Chile em 2022.

As maiores altas nas ocorrências aconteceram com roubos (64%), furtos (46%), estupros (12%) e homicídios (o número de assassinatos saltou de 695 em 2021 para 934 no ano passado, um aumento de 34%).

“Estamos enfrentando uma criminalidade terrível. Nunca tínhamos visto isso antes”, disse o diretor-geral dos Carabineiros, Ricardo Yáñez, ao jornal El País.

Diante dessa crise, o Ministério do Interior e Segurança Pública anunciou intervenção na área de segurança nos 30 municípios chilenos que ostentam os índices de criminalidade mais altos do país. Boric promulgou uma lei que dá maiores poderes às forças de segurança, como maior liberdade para a utilização de armas para repelir ataques nas ruas, e que aumenta as penas para quem atacar policiais.

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