Entenda como ocorre o colapso de uma estrutura física em meio a uma pressão elevada
O caso do submarino Titan, que implodiu durante uma excursão até os destroços do Titanic, vem causando grande repercussão na web. Nas redes sociais, viralizaram simulações que mostram o que teria ocorrido com a embarcação ao ser destruída pela pressão implacável das profundezas do Oceano Atlântico.
A implosão é um fenômeno físico que consiste em uma série de explosões que fazem desmoronar uma estrutura em direção ao seu centro. Ela ocorre em um espaço fechado, quando a pressão é menor em seu interior que no exterior.
No caso do Titan, a cabine que protegia os tripulantes da pressão da água foi perdida, em meio a uma profundidade de até 3.800 metros. Nesse ponto, a pressão é tamanha que equivale ao peso de 35 elefantes. Nenhum dos cinco tripulantes sobreviveu à tragédia.
Nesta quinta-feira (22), foram achados um cone da parte frontal da embarcação, outra parte da frente do submarino, além de material traseiro da cabine de pressão.
Entre as simulações do acidente, estão algumas feitas digitalmente, além de demonstrações com objetos físicos, como uma garrafa de plástico.
O Titan perdeu a comunicação com a base no último domingo (18), causando comoção mundial e levando a buscas contra o tempo, devido à previsão de que a reserva de oxigênio terminaria por volta das 7h da manhã desta quinta.
A operação envolveu até 10 navios e aeronaves, em buscas que ocorreram na superfície e também nas profundezas, em uma área de quase 1.450 quilômetros de extensão.
Nesta quinta-feira (22), foram encontrados os detritos da parte externa do submersível a cerca de 500 metros da proa do Titanic. O contra-almirante da Guarda Costeira dos Estados Unidos, John Mauger, revelou que não há planos para recuperar os restos mortais dos bilionários que morreram a bordo. Segundo ele, é impossível encontrá-los por conta das dificuldades de acessar o fundo do mar.