Vídeo mostra sequestro de mulheres israelenses pelo Hamas (assista)

As imagens foram registradas por câmeras corporais dos terroristas

Um vídeo mostra o momento em que mulheres são sequestradas na base das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Nahal Oz, pelos terroristas do Hamas, em 7 de outubro de 2023. As imagens foram divulgadas pelo Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, nesta quarta-feira, 22.

De acordo com o jornal The Jerusalem Post, o sequestro foi registrado por câmeras corporais dos terroristas do Hamas. O vídeo tem cerca de três minutos e foi censurado pelo fórum. Na ocasião, o grupo invadiu Israel, matou mais de mil pessoas e sequestrou cerca de 300 vítimas.

A organização informou que a decisão de divulgar o vídeo foi tomada pelas famílias de cinco vítimas, que ainda são mantidas reféns pelo grupo terrorista. São elas: Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniel Gilboa e Naama Levy.

Os terroristas sequestraram sete soldados mulheres na base das FDI. A oficial Ori Megidish foi resgatada pelas forças israelenses em outubro. Já Noa Marciano foi morta pelo Hamas no cativeiro. As FDI conseguiram recuperar o corpo em novembro. Ela foi enterrada em Israel.

“Olhem-os nos olhos”, pediu o fórum. “O vídeo é uma forte acusação do fracasso nacional — a falta de lei no caso dos reféns, nos últimos 229 dias.”

Fórum destaca tratamento violento do Hamas

A organização também afirmou que o vídeo mostra o tratamento violento e humilhante a que as mulheres foram submetidas pelo Hamas no dia do sequestro. “Retrata o imenso medo refletido nos seus olhos”, resumiu.

“O Estado de Israel não pode aceitar uma realidade em que os seus cidadãos sentem constantemente que as suas vidas estão ameaçadas e sofrem de medo e ansiedade implacáveis”, afirmou a organização, que defende as pessoas sequestradas. “A cada dia que passa, torna-se mais difícil trazer os reféns de volta para casa — os vivos para reabilitação e os assassinados para um enterro adequado.”

O fórum cobrou o governo de Israel e pediu que negocie com o grupo terrorista Hamas. Outras 15 mulheres que serviam na base foram assassinadas pelos terroristas em 7 de outubro.

Fonte: Revista Oeste

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