“Enquanto os policiais, que estão no efetivo cumprimento do seu trabalho, são minuciosamente investigados; a bandidagem fica solta com o apoio de instituições do Estado como o STF e MP”
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio, vereadora Teresa Bergher (PSDB), informou, nesta terça-feira (25), que solicitará audiência com o secretário de Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires, para questionar a eficácia das operações policiais em favelas.
A parlamentar está “indignada” com ação do Bope que deixou 26 bandidos mortos, esta semana.
Bergher escreveu em nota:
“Será que resta alguma dúvida de que essas ações policiais são totalmente descabidas, ineficientes e sempre terminam em tragédia? Não resolvem o problema da violência. Só aumentam”.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também entrou na briga defendendo os argumentos da tucana e deu prazo de 10 dias para que a polícia envie dados da operação na Vila Cruzeiro e enviou ofício para que o Ministério Público Federal (MPF) tome as “medidas cabíveis” contra os policiais federais e militares que cumpriam o seu dever de defender a sociedade da bandidagem que impera nas favelas cariocas.
O presidente da empresa Localiza e ex-Secretário de Desestatização do Governo Bolsonaro, Salim Mattar, rebateu as alegações da vereadora no Twitter:
“A vereadora Tereza Bergher é contra operações policiais nas favelas e defende deixar a bandidagem à solta. A esquerda progressista instalada no STF, Ministério Público e na câmara municipal defende os bandidos das favelas e investe contra os nossos policiais. O MPF e o MPRJ abriram ‘procedimento investigatório criminal’ contra operação policial no RJ. Enquanto os policiais, que estão no efetivo cumprimento do seu trabalho, são minuciosamente investigados; a bandidagem fica solta com o apoio de instituições do Estado como o STF e MP”.