‘Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil’, diz Flavio Bolsonaro

A aliados, Bolsonaro afirmou que vai se manifestar ainda nesta segunda, mas sem parabenizar Lula

O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais nesta segunda-feira, 31, para se manifestar, pela primeira vez, sobre a vitória do presidente eleito Lula (PT). Foi a primeira vez que um integrante do clã bolsonarista se manifestou após a vitória de Lula.

A aliados, Bolsonaro afirmou que vai se manifestar ainda nesta segunda, mas sem parabenizar Lula.

No domingo 30, com 99,99% das urnas apuradas, o petista conquistou 50,90% dos votos contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que obteve 49,10%.

“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida”, escreveu no Twitter, o senador. “Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando.”

Em uma publicação mais recente, o filho do presidente escreveu: “Pai, estou contigo pro que der e vier!”

Ontem, depois da vitória petista, Bolsonaro e seus familiares permaneceram em silêncio. Até o momento, somente Flavio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, primeira-dama, se pronunciaram sobre a derrota. O atual presidente permanece calado.

Lula chega à Presidência com a votação mais apertada desde o fim do período do governo militar. A diferença para Bolsonaro foi voto a voto, e o petista obteve menos de 1% de diferença nas urnas neste domingo. Com o placar sacramentado, ele é eleito para seu terceiro mandato como Presidente da República. Lula já foi presidente entre 2003 a 2010.

A chegada de Lula à Presidência se dá depois de um longo período que intercalaram denúncias de corrupção e até mesmo um tempo atrás das grades. Por determinação do agora eleito senador Sérgio Moro (União-PR), o petista ficou quase dois anos preso, em virtude de envolvimento em escândalos de corrupção.

Lula saiu da prisão por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do petista por “incompetência de foro”. Diferentemente do que afirma, Lula não conseguiu a absolvição da Justiça.

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