Valdemar diz que objetivo do PL é reeleger Jair Bolsonaro (veja o vídeo)

Dirigente do partido não crê na inelegibilidade do ex-presidente

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou, em um vídeo publicado nas redes sociais, que o objetivo do partido é reeleger Jair Bolsonaro (PL) e que não acredita que o ex-presidente “fique inelegível pelo que ele falou”. As declarações do dirigente foram feitas após a o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciar o julgamento que pode cassar os direitos políticos do ex-presidente por oito anos – a sessão será retomada na terça-feira (27).

“Não vamos admitir injustiças contra o nosso capitão. Não acredito que um presidente da República fique inelegível pelo que ele falou. Isso não existe em nenhum lugar do mundo. Bolsonaro vai seguir firme e tenho convicção que será o nosso candidato”, disse Valdemar nesta quinta (22).

O próprio ex-presidente, no entanto, ao avaliar a possibilidade de condenação pela Corte disse que “os indicativos não são bons” e que é “quase unanimidade” que ele vai perder a ação.

No vídeo, Valdemar afirmou que, para o partido ganhar a eleição presidencial de 2026, é preciso fortalecer a legenda. Segundo ele, o objetivo da bancada é reeleger Bolsonaro.

“Nós elegemos 99 deputados federais e, por mais que cada um seja único na sua história, todos nós temos um objetivo em comum, que é reeleger Bolsonaro e fazer valer os valores da direita, pois são esses os objetivos que nos unem. E para que a gente possa ganhar as eleições em 2026, nós precisamos internamente fortalecer o partido”, afirmou.

A ação a qual Bolsonaro é alvo foi movida pelo PDT e tem como base uma reunião convocada pelo então presidente com embaixadores, em julho do ano passado. Na ocasião, o presidente colocou em dúvida a lisura sistema eleitoral e criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE.

O ex-presidente é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, e, se for condenado, ficará impedido de participar das eleições de 2024, 2026 e 2028, podendo voltar em 2030 – a pena acabaria quatro dias antes da disputa.

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