Uso de máscara ao ar livre deixa de ser obrigatório em Israel

País já vacinou mais de 80% dos cidadãos e residentes com mais de 16 anos contra a covid-19

Após um longo período, o uso de máscara ao ar livre deixou de ser obrigatório em Israel a partir deste domingo, 18. O país já vacinou mais de 80% dos cidadãos e residentes com mais de 16 anos contra a covid-19. A medida é um passo importante em direção à volta da normalidade.

Com o avanço da campanha de vacinação, os números de contágio e hospitalizações caíram drasticamente, permitindo a flexibilização de algumas medidas. Na última quinta-feira, o Ministério da Saúde israelense anunciou que o uso de máscaras não seria mais obrigatório em espaços públicos ao ar livre.

A pasta reiterou, contudo, que a exigência de proteção facial ainda se aplica a espaços públicos fechados, e pediu aos 9,3 milhões de habitantes que tenham sempre máscaras à mão.

“Estar sem máscara pela primeira vez em muito tempo parece esquisito. Mas é um esquisito muito bom”, afirmou Amitai Hallgarten, de 19 anos, à agência de notícias Reuters, enquanto pegava sol em um parque. “Se eu preciso usar máscara em lugares fechados para acabar com isso, vou fazer tudo o que eu puder.”

Outras medidas

Também neste domingo, Israel permitiu a retomada completa de seu sistema educacional, sem restrições ao número de alunos nas salas de aula. Os professores foram instruídos a continuar ventilando as salas e manter o distanciamento físico entre os alunos durante as aulas e nos intervalos. Atividades extracurriculares, como teatro, permanecem proibidas.

Falando em uma escola de ensino médio em Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que este é um dia de “festa” para as escolas, mas fez um apelo por precaução. “Ainda não acabamos com o coronavírus. Ele pode voltar”, disse o chefe de governo, destacando que o país ainda precisa realizar “milhões de vacinações”.

O país segue impondo outras restrições contra a covid-19, como a entrada de estrangeiros, que ainda permanece limitada. Israelenses não vacinados que retornam do exterior também precisam fazer quarentena, devido a temores de que novas variantes do vírus prejudiquem a vacinação.

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