TSE inicia projeto que pretende transformar urnas eletrônicas em ‘maquininhas de cartão’; entenda

Barroso enfatiza que a ideia inicial é, pelo menos, conseguir diminuir o volume das urnas

Em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia os trâmites para do projeto ‘Eleições do Futuro’, que além de diminuir as despesas com o período eleitoral, que chegaram a R$ 1,28 bilhão aos cofres públicos em 2022, pretende dimunuir o volume das urnas, semelhante ao das maquininhas de cartão de crédito.

De acordo com o presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, a cooperação técnica pretende trazer melhorias, transparência, segurança e inovação. Além disso, uma das estratégias de barateamento envolve a redução do tamanho dos equipamentos: “As urnas eletrônicas são confiáveis, funcionam muito bem, mas custam muito dinheiro. Como o dinheiro é público, temos que ser bem pães-duros”, disse.

Barroso enfatiza que a ideia inicial é, pelo menos, conseguir diminuir o volume das urnas: “Queremos reduzir para o tamanho dessas maquininhas de cartão de crédito, o que já facilitaria o transporte pelas Forças Armadas, que têm um papel muito importante no transporte desse equipamento”, cita.

Em uma estimativa inicial, o convênio com a (USP) deve durar 12 meses. Ele também prevê a implementação de melhorias na segurança dos softwares e equipamentos usados no processo eleitoral. Os trabalhos serão executados pela equipe do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP.

Barroso explica que o projeto está em fase de pesquisa para identificação de soluções e que os testes-pilotos com as “maquininhas” sejam realizados já nas eleições de 2024.

Com informações do Metrópoles

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