‘Sem lacração e sem mimimi’ – Top Gun: Maverick vira maior bilheteria em 2022

Filme bateu US$ 1 bilhão

Os filmes Top Gun: Maverick e Elvis tiveram uma batalha acirrada nas bilheterias e empataram, ocupando o primeiro lugar na América do Norte. Cada longa arrecadou 30,5 milhões de dólares (R$ 157 bilhões), neste fim de semana. As informações são da Reuters.

Na última sexta-feira (24), Elvis chegou a ocupar o primeiro lugar, mas no sábado caiu para a segunda posição.

Mas o que chama a atenção é o sucesso de Top Gun: Maverick. Os números impressionam porque o longa gerou 30,5 milhões em seu quinto fim de semana de lançamento, elevando sua bilheteria para 521 milhões de dólares só nos Estados Unidos.

Ele já era o filme de maior bilheteria do ano nos EUA e Canadá, mas depois deste fim de semana, passou a ser o de maior bilheteria nas bilheterias globais, com 1 bilhão de dólares até o momento.

Top Gun: Maverick marca a volta de Cruise ao papel do piloto da Marinha norte-americana Pete Mitchell, três décadas depois do primeiro filme, em 1986. “Esses resultados são absurdamente fantásticos”, comunicou Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount, em uma nota publicada no domingo 29. “Estou feliz por todos, pela empresa, por Tom e pelos cineastas.”

‘Masculinidade excessiva’

Ao estrear, em 26 de maio no Brasil, Top Gun: Maverick recebeu críticas de “masculinidade excessiva” e “testosterona demais”. No site especializado Omelete, o crítico Marcelo Hessel sustentou que o longa-metragem é voltado essencialmente para o público masculino “na faixa dos 40 anos”.

O filme não teria interesse em atingir o público mais jovem de hoje, porque “chega pronto para atender a essa demografia emasculada, que perdeu suas convicções para o discurso identitário no novo milênio”.

Guilherme Genestretti, do jornal Folha de S.Paulo, argumentou que a produção “faz ode à testosterona e ignora qualquer aceno ao feminismo”.

Por outro lado, Cruise defendeu a superprodução, afirmando que o espírito do filme permaneceria o mesmo. “Qual é a história de Maverick 30 anos depois? Porque ele não muda. Ele é aquele mesmo cara e ponto final”, disse.

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