“Todes”: Evento de Lula no Rio adota uso de linguagem neutra

Termo não é reconhecido pela língua portuguesa e subsiste apenas na retórica progressista

O uso da linguagem neutra roubou a cena no evento com Lula (PT) no Rio, nesta sexta-feira (23), no Museu de Arte Moderna (MAM). O discurso de autoridades ligadas ao governo e de personalidades do segmento cultural foi eivado de ideologia.

A palavra “todes”, uma forma inexistente na língua portuguesa de se referir a pessoas que não se identificam como homem ou mulher, foi insistentemente utilizada no ato do petista no Rio de Janeiro. A agenda marcou investimentos no programa Seleção Petrobras Cultural-Novos Eixos, sobre patrocínios de projetos culturais.

Quem inaugurou a expressão no evento foi a atriz Leandra Leal, representando a classe artística. “Quero cumprimentar todos, todas e todes”, disse Leandra.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, desvirtuou o slogan da petrolífera a fim de agradar a Lula e aos entusiastas das pautas progressistas: “Nossa energia é para todes”.

“Tragam para nós projetos que valorizem pessoas negras, povos originários, povos ciganos, pessoas LGBTQIA+, pessoas com deficiência. Porque a nossa energia é para todos, todas e todes”, afirmou Prates.

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