‘Tínhamos votos para ganhar. Infelizmente, telefones ameaçadores começaram a tocar’ — relata deputado

Na noite desta quarta-feira (11), o deputado Otoni de Paula, aliado do presidente Jair Bolsonaro, se manifestou a respeito da decisão da Câmara dos Deputados que rejeitou, por um placar de 229 a 218 votos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso auditável. Para que fosse aprovado e seguisse para o Senado, o texto precisava de pelo menos 308 votos na Câmara.

Numa postagem que faz menção ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado atribuiu a derrota do voto impresso a “telefonemas ameaçadores” que parlamentares teriam recebido.

“Tínhamos votos para ganhar, infelizmente, os telefones ameaçadores começaram a tocar. Ameaças veladas, um a um recebendo ligações; “não podemos deixar o voto impresso auditável passar”. Não foi só inimigo, foi gente que se diz aliada, mas que coxeiam entre dois pensamentos” — declarou.

COMPARTILHAR