Teste nas urnas “acha” 5 falhas, e Barroso diz que não há risco

Presidente do TSE afirmou que erros serão corrigidos até as eleições

Nesta segunda-feira (29), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o resultado dos testes de segurança das urnas eletrônicas para as eleições de 2022. E, de acordo com a Corte, foram encontradas cinco falhas que devem ser corrigidas até o pleito.

Os testes foram realizados durante seis dias. No total, 26 inscritos colocaram em ação 29 planos de ataque contra as urnas. Destes, 24 não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança.

O procedimento estava previsto para terminar na sexta-feira (26), mas, a pedido da Polícia Federal (PF), foi ampliado até o sábado.

Ao comentar os resultados, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, disse que nenhum dos ataques mostrou riscos às eleições.

“Nenhum dos ataques conseguiu ser bem-sucedido relativamente ao software da urna. […] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições”, afirmou.

O ministro também afirmou que o ataque realizado pela PF foi o que apresentou mais riscos.

“Eles conseguiram entrar dentro da rede do TSE, mas não conseguem chegar no sistema de votação. Ou seja, é um ataque importante que temos que encontrar mecanismos de bloquear, mas não é grave porque só consideramos grave o que tem a potencialidade de alterar o voto do eleitor. E nenhum teve essa potencialidade”, explicou Barroso.

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