De origem russa e baseado em Dubai, nos Emirados Árabes, o Telegram tem uma política mais liberal que os concorrentes em relação ao que é divulgado pelos usuários na plataforma e modera apenas conteúdos relacionados ao terrorismo
Deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), o relator do projeto de lei das fake news (PL 2630/20) na Câmara, incluiu na proposta uma medida que pode levar ao bloqueio de uma das plataformas de mensagem com maior crescimento nos últimos meses no Brasil: o Telegram. O serviço tem sido usado com frequência para comunicação entre o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores.
Segundo o texto substitutivo apresentado pelo relator, que teria sido elaborado depois de diversas reuniões de um grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o PL passaria a exigir que os provedores mantenham representantes legais no país e forneçam o endereço deles na internet, algo que atualmente não é feito pelo Telegram.