‘A situação piora a cada dia. O medo de ser presa faz parte da vida agora’, diz Balki
Balkhi nasceu no Afeganistão. Enquanto os norte-americanos estavam no país, sua família a aceitou como lésbica. Depois da volta do Talibã ao poder, eles tiveram de se esconder com medo de serem presos ou até mortos.
“A situação piora a cada dia”, afirmou Balki. “O medo de ser presa faz parte da vida agora, e estou tão estressada que nem consigo dormir.”
Ativistas ouvidos pela CNN falam em centenas de pessoas LGBT tentando deixar o país por medo de perseguição. Os extremistas ainda não se manifestaram sobre a severidade com a qual esses grupos serão tratados em seu governo. Entretanto, em uma entrevista ao jornal alemão Bild em julho, um juiz do Talibã disse que a homossexualidade tinha apenas duas punições: o apedrejamento ou ser esmagado sob uma parede.
Há relatos de afegãos sendo estuprados por sua homossexualidade. Durante a presença militar dos Estados Unidos isso também ocorria, contudo o temor agora é que a violência contra pessoas LGBT seja incentivada pelas autoridades.