STF volta ao trabalho remoto

O regime de escala pode ser adotado quando as atividades à distância não forem possíveis

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a volta da opção pelo trabalho remoto para seus servidores. A medida aparece em uma portaria publicada no sábado 8. Ela é assinada pelo secretário-geral da Corte, Edmundo Veras dos Santos Filho.

A ministra Rosa Weber é a autora da decisão. Ela substitui o ministro Luiz Fux na presidência do Supremo enquanto ele tira férias. Contudo, a regra prevê a adoção do regime de escala para as equipes do STF em casos que o trabalho remoto não for possível.

Ainda assim, o documento estabelece que as atividades presenciais estão limitadas a no “máximo 30% dos integrantes de equipes que atuem em um mesmo ambiente”.

Sua validade vai até o dia 31 de janeiro. Todos os ministros da Suprema Corte já tomaram três doses das vacinas contra a covid-19.

Por que o STF retomou o trabalho remoto?

A portaria atribui a medida ao “aumento diário da taxa de incidência” do coronavírus no Distrito Federal e ao “surto de gripe ocasionado pelo vírus influenza“. Além disso, ela cita o crescimento “dos casos de síndrome respiratória aguda grave causados” por essas doenças.

O aumento dos casos

O STF vinha abandonando o trabalho remoto desde que a pandemia havia começado a regredir, em novembro. Entretanto, depois da chegada da Ômicron, as contaminações voltaram a crescer no país. Apesar de mais contagiosa, a nova variante tem se mostrado menos letal.

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