STF: Sóstenes Cavalcante fala em ‘guerra santa’ por Mendonça

Evangélicos se movimentam em apoio ao indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para uma vaga no STF

Na próxima semana, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve sabatinar André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). E de acordo com o jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil, evangélicos estão se preparando para uma “guerra santa”.

Ex-advogado-geral da União, Mendonça foi indicado em 13 de julho pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio de Mello no STF. Mas, desde então, seu nome não passou pelo primeiro passo para ingressar na Corte, já que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, ainda não havia definido a data. Nesta semana, no entanto, o senador acabou “cedendo”.

Ao jornalista, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) questionou a razão de demora do procedimento.

“Virou uma guerra santa, lamentavelmente, por causa desse longo período nunca existente na história de demora para uma sabatina. Currículo ele tem. No que ele é diferente? É o fato de ser evangélico. Por que Kássio Nunes demorou 15 dias e o André 4 meses?”, indagou.

O parlamentar também informou que deputados evangélicos seguem trabalhando pela aprovação do nome de André Mendonça na sabatina.

“Devemos ter grata surpresa da esquerda. Os parlamentares da esquerda não ganham nem perdem nada em apoiar um ministro para o STF. Então temos feito um diálogo com eles”, ressaltou.

Sóstenes disse acreditar que Mendonça possui o apoio de cerca de 50 senadores.

“[A aprovação] do André já está definida. Será entre 50 e 55 votos. O trabalho foi bem-feito. Ele fez a parte dele e nós evangélicos nos estados. A gente tem o mapa”, destacou.

Por fim, os evangélicos também pretendem fazer uma mobilização no Congresso para dar apoio a André Mendonça.

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