O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, assim como outros membros da Suprema Corte, externou seu sentimento contrário a decisão monocrática de seu colega, Nunes Marques, que liberou as celebrações religiosas presenciais no decorrer da pandemia. Na ocasião, Barroso lamentou o fato de Kassio ter tomado a decisão sozinho.
Entrevistado pelo UOL, Barroso afirmou que o assunto não era algo urgente que precisasse ser decidido de maneira monocrática. Kassio Nunes decidiu pela liberação no sábado (3).
“Uma decisão com uma repercussão grande como essa, deve ser tomada colegiadamente (…) O Tribunal deve falar a uma só voz. Só uma situação verdadeiramente emergencial, que não possa aguardar 24 horas, é que eu consideraria uma decisão monocrática”, afirmou.