STF desafia Senado e ignora debate sobre ativismo

O ativismo do STF, amplificado pelo não comparecimento de ministros, fez o senador Lasier Martins (Pode-RS) afirmar que o Senado precisa dar uma resposta à sociedade e “discutir mudanças no Supremo”

Os senadores da comissão de Transparência e Fiscalização levaram um “bolo” dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que nem sequer se deram o trabalho de justificarem a ausência.

Os senadores debateram ativismo judiciário e a separação dos Três Poderes. “Preferem dar entrevistas fora do país para fazer críticas que faltam com a verdade com seu conteúdo, mas se recusam a prestar contas ao Senado”, afirmou Espiridião Amin (PP-PR).

Pressão aumentará – A presença dos ministros poderia ajudar a reduzir a pressão por CPI do Ativismo ou sobre vários pedidos de impeachment de ministros do STF.

Demorou – Somente duas horas após o início da reunião, no Senado, a assessoria de Barroso avisou que o ministro não iria.

Esforço feito – Outros convidados, como o jurista Ives Gandra Martins, de 87 anos, participaram por videoconferência. Democraticamente.

Opinião do jurista – Um dos convidados da comissão e grande crítico do ativismo judicial, o jurista Ives Gandra Martins sentenciou no debate sobre ativismo judicial, no Senado: “A verdade é que temos tido invasão de competência”.

Recado dado – Presidente da comissão que discutiu o ativismo judicial no Senado, Reguffe (UB-DF) agradeceu a boa educação do ministro aposentado do STF Francisco Rezek, único ausente “que gentilmente respondeu”.

O ativismo do STF, amplificado pelo não comparecimento de ministros, fez o senador Lasier Martins (Pode-RS) afirmar que o Senado precisa dar uma resposta à sociedade e “discutir mudanças no Supremo”.

Com informações do Diário do Poder

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