Ex-presidente da Fiesp saiu em defesa da reforma trabalhista
Paulo Skaf, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), defendeu nesta terça-feira, 11, a reforma trabalhista realizada em 2017 pelo governo Michel Temer.
Skaf criticou Lula e a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann — que defenderam a possibilidade de revogar a reforma trabalhista, caso vençam as eleições em 2022.
“O que os sindicatos e o PT querem é o imposto sindical”, constatou Skaf, em entrevista à CNN Brasil. “Eles perderam bilhões de reais que tiravam do bolso do trabalhador e arrecadavam através do imposto sindical.”
A reforma trabalhista acabou com a obrigatoriedade de os trabalhadores recolherem o imposto sindical, que, segundo Skaf, ajudou a criar novos empregos.
“Querem de novo meter a mão no bolso dos trabalhadores e arrancar R$ 3 bilhões por ano”, afirmou o ex-presidente da Fiesp. “É para arrancar obrigatoriamente o imposto sindical para alimentar os sindicatos”, disse.
Reforma trabalhista
Entre outros pontos, a reforma trabalhista permitiu que acordos coletivos prevalecessem sobre a legislação — ou seja, o que empregados e empregadores decidissem em comum acordo, decidido estava.
O pagamento da contribuição sindical deixou de ser obrigatória, empresas puderam estabelecer turnos de até 12 horas de trabalho (desde que houvesse 36 de descanso), a modalidade de trabalho intermitente foi regulada, com remunerações relativas a horas de trabalho que poderiam ser inferiores ao salário mínimo.