“Fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua no lado do governo”.
Com esta afirmação, o senador Omar Aziz, presidente da CPI da Pandemia, sem provas, sem materialidade e com base somente em narrativas, acusou abertamente supostos “membros das Forças Armadas de participação em eventuais esquemas de corrupção no governo federal.
A fala, em sessão do colegiado, na manhã desta quarta-feira (7), foi imediatamente repudiada pelo senador Marcos Rogério, que chamou a atenção para a leviandade da acusação feita por Aziz.
“Não se pode partir da premissa de que alguém que vem aqui e acusa esteja 100% com a verdade, sem apresentar provas. Senadores nesta comissão e no parlamento são acusados também, e muitas vezes saem em defesa, justamente nesta mesma direção”, disse o parlamentar, escancarando os “dois pesos e duas medidas”, utilizados pelos parlamentares de oposição, quase todos sob investigação ou com inquéritos por suspeita de corrupção em andamento.
Marcos Rogério, indignado, também comentou o fato em seu Twitter:
“Depois de atacar a PF, agora a CPI faz acusações contra as Forças Armadas. E acusam como se houvesse uma verdade absoluta, sem concluir qualquer apuração. Cada dia fica mais claro o real interesse do G7. Já há um inimigo definido com carimbo no peito de culpado”!