Sem licença para exercer profissão, médica comparece à CPI para lacrar, mas acaba corroborando medida do governo federal

A diretora da Anistia Internacional, Jurema Werneck, formada em medicina, mas com a licença cancelada pelo Conselho Federal de Medicina (o que pode ser conferido no próprio site da entidade) foi a escolhida da CPI, para fazer a “sessão lacração” desta quinta-feira (24).

Reprodução: Página do Conselho Federal de Medicina

Mas a típica depoente com atuação em movimentos de esquerda e que comparece apenas para falar o que o relator do colegiado, o senador Renan Calheiros e toda a caterva de parlamentares de oposição querem ouvir, por incrível que pareça, disse algo que pode ser utilizado a favor do governo.

Questionada por Renan sobre o que teria que ser feito para evitar a proliferação do vírus chinês, ainda no início da pandemia, ela faz um longo discurso, mas soltou a seguinte frase em determinado momento:

“O vírus começou lá na China em uma província específica. Ela viajou (a doença) e a vigilância nos portos e aeroportos teria feito a diferença, porque o vírus viajou no corpo dos viajantes. O primeiro vírus que veio no Brasil era de um viajante que veio da Itália”

Werneck acabou por trazer à lembrança de todos, o decreto de emergência de saúde pública emitido pelo governo de Jair Bolsonaro, de fevereiro de 2020. A iniciativa do Palácio do Planalto aconselhava ainda o cancelamento total do Carnaval em todo o território nacional, entre os motivos, justamente para evitar a chegada em larga escala de milhares de turistas estrangeiros, inclusive vindos da Europa.

E o que se viu foi justamente o contrário, com governadores e prefeitos ignorando a medida e incentivando a festa.

Será que a CPI vai ter a coragem de investigar também estes fatos?

Quem é o genocida agora?

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