Sem crimes de fato, pedidos de Impeachment contra Bolsonaro “são políticos e carregados de mágoas”, diz Janaína

Em entrevista à TV Gazeta, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) fez uma rápida análise dos pedidos de impeachment movidos contra o presidente Jair Bolsonaro.

Janaína, que se notabilizou no país, após ser co-autora do pedido que levou ao impedimento de Dilma Rousseff, comentou mais especificamente os dois últimos enviados pelo jurista Miguel Reale Jr. e outro, que ficou conhecido como ‘super pedido’, que reuniu a assinatura de parlamentares de oposição, como a deputada federal Joyce Hasselmann (PSDB-SP).

Para ela, todos apresentam erros, tanto jurídicos quanto de materialidade, apontando crimes que não ocorreram.

“Me parece mais uma peça de natureza política no sentido de desabafo e de demonstração de divergência do que uma denúncia propriamente. Em vários momentos os denunciantes falam que houve um abandono do governo das populações indígenas, que os indígenas foram dizimados e os números mostram que proporcionalmente não houve mais mortes do que na população em geral, aliás o contrário. A gente tem que respeitar, como eu disse, é um direito de todo cidadão, mas eu não consigo ver elementos nem fáticos e nem jurídicos para aquelas denúncias irem adiante, como também não vi no super pedido. E nesse outro, além de fazerem um compilado dos vários pedidos, eles abraçam bandeiras politicamente corretas, é como se todas as mágoas que aquele grupo tem do presidente fossem colocados no pedido de impeachment, e esse não é o objetivo desse instrumento constitucional.”

Bolsonaro foi alvo de mais de 100 pedidos de impeachment desde que assumiu a cadeira no Palácio do Planalto, em janeiro de 2019. Nenhum deles, sequer iniciou tramitação, o que demonstra que não há qualquer crime que possa levar ao afastamento do presidente da República, mas apenas perseguições e narrativas.

Com informações do Jornal da Cidade

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