Parlamentar português acredita que pedido de apreensão de passaporte de Bolsonaro é retaliação
Confirmado na Cimeira Mundial da Direita em Portugal, organizado pelo partido Chega, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não comparecerá ao evento em Lisboa. Diante da ausência do líder conservador brasileiro, o deputado André Ventura cancelou o evento que aconteceria nos dias 13 e 14 de maio.
Ventura publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (4), falando sobre a suspensão do encontro e comentando casos emblemáticos ocorridos contra lideranças de direita no mundo, envolvendo o Judiciário e políticos conservadores de forte expressão social, como os de Donald Trump e Jair Bolsonaro.
“A perseguição a que alguns dos nossos principais convidados têm estado sujeitos, envoltos em manobras de manietação (…) revelam bem o espírito de agressividade, de condicionamento e de ameaça que em certos países reina e que querem fazer contra a direita mundial”, pontuou.
Ventura declarou que o pedido de “apreensão do passaporte do ex-presidente Bolsonaro teve como objetivo impedir a sua vinda a Lisboa e é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o Presidente Lula no 25 de abril”.
Apesar do pedido de apreensão do passaporte do ex-presidente ter sido expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, esta diligência não foi realizada pela Polícia Federal, segundo a coluna de Paulo Cappeli, do site Metrópoles.
“Mas não nos vão enfraquecer nem anular. Voltaremos!”, garantiu André Ventura.
Não tenho dúvidas do que vou dizer:a apreensão do passaporte do ex-Presidente Bolsonaro teve como objetivo impedir a sua vinda a Lisboa e é uma retaliação direta ao protesto do Chega contra o Presidente Lula no 25 de Abril. Mas não nos vão enfraquecer nem anular. Voltaremos! pic.twitter.com/5lRNd1pIDR