O mote usado pela campanha de Lula de que “brasileiro vai voltar a comer picanha” é a comprovação da pobreza moral e intelectual de quem se deixa levar por um slogan baixo, medíocre e estúpido desse.
Reduzir a pretensão do que quer ver em um plano de governo do país, a saber se vai ou não ter picanha com valor baixo é fechar os olhos para tudo de importante que existe no funcionamento de um país, e até nas coisas que se relacionam à própria vida.
“Como o Brasil se comportará no cenário internacional?” “Qual o plano para a economia?” “Qual o projeto para a logística?” E sem falar nas áreas sempre citadas por todos: educação e saúde.
Não interessa. O sujeito resolve apertar 13 porque assim a picanha vai cair de preço. Dá pena de pessoas que embarcam nessa narrativa e se deixam cooptar pelo estelionato eleitoral de Lula e do PT.
Isso é consequência da perda das condições de avaliar a realidade que o cerca quanto o senso de proporção e comparação entre as coisas.
Há anos que venho apontando esse fenômeno. Óbvio que existem pessoas que votam em Lula por causa de uma campanha dessa por puro espírito emulativo, ou seja, o bom e velho “querer se dar bem” – se fosse oferecido qualquer coisa para esses de graça, para votarem nesse ou naquele candidato, votariam.
Mas a grande maioria, nesse caso específico de que falo, vota por não conseguir avaliar as coisas e não saber o que compõe o preço da picanha.
Uma coisa que não se pode dizer do PT é que ele não conhece o seu eleitorado. Ele conhece sim, e sabe explorar os eleitores e deixá-los eternos escravos mentais.
No vídeo abaixo, o sarcasmo de Lula e a promessa da picanha: Eles, Lula e Alckmin, riem, chega a ser cruel: