A imprensa brasileira é totalmente tendenciosa quanto se refere a políticos conservadores
Os maiores veículos de mídia do Brasil, que fazem parte da velha imprensa brasileira, cada vez mais, se tornam militantes de esquerda. Ao noticiarem sobre as eleições que acontecem no Chile, as reportagens dos telejornais como, SBT, RecordTV, CNN Brasil, Globo, Band e outros da velha mídia, chamam de “extrema direita” e “esquerda” os candidatos a presidentes do Chile.
Na realidade, o que há na disputa são: DIREITA e ESQUERDA. E não “Extrema Direita e Esquerda, como a grande mídia caracteriza, passando aos seus leitores e telespectadores, que o lado da DIREITA seja um extremista, e o lado da ESQUERDA, um candidato bonzinho e perfeito para o povo.
Aí a pergunta que fazemos é a seguinte: Por quê essa distinção de “Extrema Direita e Direita”?
Com as apurações das urnas, o conservador (DIREITA) Jose Antonio Kast, do Partido Republicano, liderava com 27,91% dos votos ante a 25,83% do deputado de esquerda Gabriel Boric, do Convergência Social.
Boric (ESQUERDA), passou a campanha pregando uma mudança no modelo econômico liberal e defendendo bandeiras esquerdistas. Já Kast (DIREITA), apostou suas fichas em um discurso de retomada da “ordem, segurança e liberdade” e propõe uma “batalha cultural, ideológica e programática para retomar o caminho da verdadeira dignidade humana e o desenvolvimento”, inspirada pelo que chama de “trinômio República-liberdade-família”.
A disputa demonstra uma mudança na ordem política chilena, já que os dois candidatos que representam os tradicionais partidos chilenos ficaram de fora da disputa. São eles o advogado da direita liberal Sebastián Sichel, que concorre como independente, mas com apoio do governo, e a ex-ministra de Michelle Bachelet, Yasna Provoste, de centro-esquerda.