Satélite Amazônia 1 “opera normalmente” e já enviou imagens, diz Inpe

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) afirmou nesta quarta-feira (3) que o satélite nacional Amazônia 1 opera normalmente. Anteriormente, medições realizadas por rastreadores de satélite dos Estados Unidos e da Itália, feitas em duas passagens diferentes separadas por cerca de sete horas uma da outra, mostravam irregularidades de sinal denominadas como captações intermitentes.

Esta irregularidade no sinal levou à suposição de que o satélite estaria “rolando” fora de controle. Mas segundo Clézio di Nardin, diretor do Inpe, o satélite está em órbita sem apresentar nenhum problema: “não é fato que ele está descontrolado. O lançamento do satélite foi um sucesso. Não há registro de qualquer intercorrência”, disse Clézio.

O Inpe afirma que a primeira imagem captada pelo satélite foi enviada nesta quarta-feira, mas ela ainda não foi divulgada. De acordo com o G1, ela mostra do nordeste brasileiro até o Rio de Janeiro.

O Amazônia 1 foi lançado a bordo de um foguete indiano PSLV (Polar Satellite Launch Vehicle) no último domingo (28) a partir do Centro Espacial Satish Dhawan, em Sriharikota, na Índia.

Foguete indiano PSLV-C51, no momento do lançamento do Amazônia 1, na plataforma de lançamento do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, na Índia

O satélite brasileiro precisou de 17 minutos após o lançamento para se separar do foguete e iniciar suas atividades, incluindo os processos de abertura dos painéis solares, estabilização da orientação em relação à Terra e verificação de sistemas.

O objetivo principal do Amazônia 1 é ajudar no monitoramento do desmatamento na Amazônia. Ele será um dos equipamentos que formarão o sistema Deter de observação como parte da Missão Amazônia.

O Amazônia 1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto e deverá atuar em conjunto com o CBERS-4 e o CBERS-4A, desenvolvidos em parceria com a China. A Missão Amazônia também prevê o lançamento de mais dois satélites: o Amazônia-1B e Amazônia-2.

Fonte: G1

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