O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ordenou que a Polícia Legislativa investigue o suposto “gesto supremacista branco” de Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República, durante sessão do Senado da qual participava o chanceler Ernesto Araújo na quarta-feira (24).
Martins, que é judeu, rebateu as acusações no Twitter e disse que processará quem fez as acusações contra ele. “Um aviso aos palhaços que desejam emplacar a tese de que eu, um judeu, sou simpático ao ‘supremacismo branco’ porque em suas mentes doentias enxergaram um gesto autoritário numa imagem que me mostra ajeitando a lapela do meu terno: serão processados e responsabilizados; um a um”.
O suposto gesto chegou a ser rechaçado em nota publicada pelo Museu do Holocausto: “É estarrecedor que não haja uma semana que o Museu do Holocausto de Curitiba não tenha que denunciar, reprovar ou repudiar um discurso antissemita, um símbolo nazista ou ato supremacista”, escreveu o museu.