Rodrigo Pacheco é oficializado candidato à presidência do Senado

Nesta terça-feira, 19, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) oficializou a candidatura à presidência do Senado Federal. O senador mineiro divulgou um documento, com oito pontos do que seria sua gestão. Entre eles, disse que preservaria a “independência do Senado” e que seu foco será o “trinômio saúde pública, crescimento econômico e desenvolvimento social”.

“Esse trinômio tem o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis e gerar emprego, renda e oportunidades aos brasileiros e brasileiras, sem prejuízo de outras matérias de igual relevância, que merecerão, a seu tempo, atenção e prioridade”, disse.

O candidato apoiado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conta com apoio de nove legendas- DEM, PSD, PP, PT, PSC, PL, PDT, Pros e Republicanos -, totalizando 41 senadores, o quantitativo de votos necessários para um candidato ser eleito.

A eleição da Mesa Diretora do Senado ocorre, presencialmente, em 1° de fevereiro. A votação é secreta, o que abre margem para potenciais “traições”.

Mesmo com o amplo apoio, o senador do DEM não havia anunciado oficialmente a postulação. Alcolumbre, todavia, vem articulando-a desde dezembro do ano passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) ratificou o impedimento do atual presidente da Casa de disputar a reeleição.

Um grande adversário dele é a senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Tebet, que pode ser a primeira mulher a comandar o Senado, conta com o apoio de MDB, Podemos e Cidadania, com 27 parlamentares.

Na última semana, o PSDB, com sete senadores, liberou a bancada por falta de acordo, o que representou um revés para a senadora emedebista, que contava com o apoio dos tucanos. Rede, com dois senadores, e PSB, com uma senadora, não definiram apoio. O senador Major Olímpio (PSL-SP) corre por fora na disputa.

Com informações Metrópoles

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