A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid se transformou em confusão durante o depoimento de Bruna Morato, advogada de um grupo de médicos, na última terça-feira (28).
O tumulto teve início quando o senador Marcos Rogério questionou a validade do depoimento da advogada, já que todas as demais testemunhas foram obrigadas a comparecer. “Depoimento por procuração, de advogado? Ora, francamente!”
O questionamento causou a ira dos senadores Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato, entre outros.
A advogada afirmou que estava representando os interesses de seus clientes sem esclarecer o motivo pelo qual os mesmos não compareceram pessoalmente para prestar depoimento diante da Comissão.
“Espero que o Ministério Público não esteja adotando as práticas que estamos vendo na CPI neste dia”, disparou Marcos Rogério.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, “surtou” após Marcos Rogério apontar uma ‘tabelinha’ entre a advogada-testemunha e o comando da Comissão.
Randolfe chegou a chamar o colega de machista por apontar a irregularidade. Marcos Rogério prontamente respondeu: “Não me venha com esse apelo baixo”.