Terrorista morreu durante bombardeio nos subúrbios ao sul de Beirute
Nesta sexta-feira (20), o Exército de Israel confirmou a morte do chefe de operações do grupo terrorista Hezbollah, Ibrahim Aqil, bem como de outros membros de uma das forças de elite do grupo, a Radwan.
Aqil ingressou no Hezbollah na década de 80 e desde 2004 servia como chefe de operações, sendo responsável por bombardeios e ataques com mísseis antitanque, segundo o Exército israelense.
Como membro do Conselho da Jihad (principal órgão militar do Hezbollah), ele também era procurado pelos Estados Unidos, que no ano passado ofereceram uma recompensa de 7 milhões de dólares (R$ 38,5 milhões) em troca de informações sobre seu paradeiro.
Aqil foi acusado de pertencer à célula terrorista que assumiu a responsabilidade pelo ataque contra a delegação diplomática americana em Beirute, onde morreram 63 pessoas em abril de 1983, e pelo ataque em outubro daquele mesmo ano contra o quartel dos fuzileiros navais americanos no Líbano, onde 241 soldados morreram.
“Ibrahim Aqil é um comandante sênior do Hezbollah, a pessoa mais próxima de Nasrallah”, disse o porta-voz militar israelense Daniel Hagari, referindo-se ao líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.