Quem é Mister M, o homem que tirou foto com Lula no Alemão

Diego Raimundo da Silva Santos respondeu por tráfico e associação ao tráfico de drogas

Diego Raimundo da Silva Santos, também conhecido como “Mister M”, é o homem que aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma fotografia no Complexo do Alemão. A imagem foi divulgada nas redes sociais na quarta-feira 12, quando o petista visitou o Rio de Janeiro.

Em novembro de 2010, na véspera das operações policiais no Alemão, Mister M foi convencido por sua mãe, dona Nilza Maria da Silva, a se entregar às autoridades. Na época, ele havia sido apontado como o braço-direito de Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, chefe de uma facção criminosa.

Mister M chegou a ser procurado pela Justiça | Foto: Divulgação/Terra

Depois de ficar nove meses nos presídios de Bangu I e Bangu III, Mister M foi solto e absolvido da acusação de associação ao tráfico e ingressou na carreira artística. Segundo O Globo, Diego foi contratado pela TV Globo para participar das séries O Jogo que Mudou a História e A Divisão.

Ativo nas redes sociais

Mister M é usuário assíduo das redes sociais. No Twitter, por exemplo, ele comentou duas vezes em publicações sobre Antônio Ferreira, o Tota, chefe do tráfico no Alemão até 2018. Mister M era suspeito de envolvimento no assassinato do traficante de drogas.

“Estamos juntos, rapaziada”, escreveu Mister M. “Fe! Fala comigo.”

Em outra publicação sobre Tota, Diego volta a interagir com os internautas. “Fé! Mister M aqui”, afirmou. “Quem está com saudade aí?”.

Nesse tuíte, um dos usuários pergunta se Mister M foi responsável pelo assassinato de Tota. O próprio Mister M “curtiu” o questionamento. O refrão de um funk lançado há pelo menos dez anos diz o seguinte: “Foi o Mister M que executou o Tota”.

O mistério da sigla CPX

Durante caminhada no Alemão, na quarta-feira 12, Lula usou um boné estampado com as letras “CPX”. Nas redes sociais, os internautas lançaram diversas teorias sobre o termo. Alguns disseram que a sigla é uma abreviação de “complexo”, como são chamados os conjuntos de favelas cariocas. Outros afirmaram que o acrônimo se refere à “cupincha” e é utilizado por criminosos.

As duas versões estão corretas, apesar de setores da imprensa terem qualificado como “mentirosos” aqueles que disseram que “CPX” é usado como pronome de tratamento por bandidos.

O leitor pode entender o significado desses termos ao acessar a reportagem deste link.

Fonte: Revista Oeste

COMPARTILHAR