“Espalhar mentiras deve levar à cassação da candidatura”, sugeriu presidente da sigla, Gleisi Hoffmann
A ex-ministra do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves (Republicanos), reagiu, nesta terça-feira (9), a um pedido de cassação de sua candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, sugerido pela presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann.
A petista corroborou denúncias do youtuber Felipe Neto, que chamou Damares de “mentirosa” e a acusou de difundir notícias falsas na internet. A suposta fake news é referente a um vídeo compartilhado pela governista, o qual relaciona o ex-presidente Lula (PT) à distribuição de uma cartilha que ensinaria jovens a usarem crack.
“Começou! Bora PT, prova que eu menti. Prova que a cartilha que ensina a usar crack nunca existiu. Não vi o PT pedir a cassação do Senador [Gerson] Camata quando ele denunciou a mesma cartilha na tribuna do Senado em 2008”, defendeu-se.
A resposta foi dada em meio a uma notícia do portal de esquerda Brasil 247, intitulado Gleisi defende cassação de Damares por fake news criminosa contra Lula. A presidente da sigla esquerdista, por sua vez, também se pronunciou anteriormente no Twitter.
“TSE precisa agir com rigor contra fake news. Antes foram o kit gay e a mamadeira de piroca, agora a cartilha do crack. Essa gente não tem limites e precisa de um freio. Espalhar mentiras deve levar à cassação da candidatura”, postou Gleisi que, mesmo sem citar nomes, fazia referência à publicação da ex-ministra.
A cartilha lida por Damares foi criada pelo Programa Nacional de DST/AIDS com a intenção de ser distribuída para profissionais de saúde, mas não chegou a ser distribuída.