“Predadora sexual” – Professora é considerada culpada de ter relações com menores

Sentença foi proferida, nesta sexta-feira, em um tribunal do Reino Unido

Nesta sexta-feira (17), uma professora foi declarada culpada após ter tido relações sexuais com dois menores de idade. A sentença foi proferida em um tribunal de Manchester, no Reino Unido.

Após um julgamento de duas semanas, que foi amplamente acompanhado pela imprensa britânica, Rebecca Joynes foi considerada culpada de quatro acusações de atividade sexual com um menor e duas acusações de atividade sexual com menor por uma pessoa em posição de confiança.

Joynes, de 30 anos de idade, saberá da condenação pelos crimes em 4 de julho. Ela negou ter tido relações sexuais com um dos menores, que tinha 15 anos na época.

A professora também alegou que seu relacionamento com o outro estudante, também de 15 anos, só começou depois que ele deixou a escola e ela foi demitida pela instituição.

Durante todo o julgamento, a acusação exibiu mensagens que Joynes enviou por meio da rede social Snapchat para os jovens, tentando persuadi-los a não contar aos pais deles o que estava acontecendo.

A professora levou um dos garotos para fazer compras em uma tarde e deu a ele um cinto de marca. Depois, eles foram para a casa dela em Salford Quays, nos arredores de Manchester, e fizeram sexo em duas ocasiões.

Apesar de os jovens terem tentado esconder o incidente de seus pais, rumores começaram a circular, e a polícia compareceu à escola para prender a professora.

O outro aluno disse que começou seu relacionamento com a docente ainda na escola. Na época, Rebecca disse ao rapaz que não podia ter filhos, e eles tiveram relações sexuais sem proteção. Pouco tempo depois, ela o informou que havia engravidado dele.

A professora disse durante o julgamento que havia “arruinado um emprego dos sonhos”. Ela admitiu ter cometido “erros” ao sair com os menores, mas negou ter tido relações sexuais com eles.

A promotora Jane Wilson chamou Joynes de “predadora sexual” e disse que ela havia abusado de sua posição para “explorar sexualmente jovens em idade escolar”, o que causou “um impacto duradouro sobre eles”.

Fonte: EFE

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