Professora de Oxford parabeniza Brasil por estratégia de dose única

A vacina de Oxford permite que a segunda dose seja aplicada apenas 90 dias depois da primeira

Sue Ann Costa, professora da Universidade de Oxford, no Reino Unido, afirmou que o Brasil acertou ao aplicar as 2 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, sem reservar as doses de reforço.

O imunizante está sendo produzido pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com Oxford.

A vacina permite que a segunda dose seja aplicada apenas 90 dias depois da primeira.

Em entrevista à CNN Brasil, Ann Costa declarou:

“A vantagem dessa vacina é ter esse espaço de 90 dias entre uma dose e a dose de reforço. A imunização primária já acontece após uma dose. Isso é uma vantagem grande. Já temos isso no Lancet [revista científica] e vamos submeter nessa semana mais um artigo explorando todas essas nuances de uma dose, que não foi tão bem explorada no artigo passado.”

A pesquisadora coordenou pesquisas da vacina de Oxford no Brasil.

Segundo ela, os desenvolvedores sempre acreditaram que ela teria um efeito importante desde a primeira dose:

“Começamos o estudo com uma dose. A gente sempre acreditou que essa vacina conferisse imunidade após a primeira dose. (…) Tenho certeza que, após a primeira dose, ela já protege por 3 meses, com 70% de eficácia para casos leves e moderados. E 100% para casos graves e hospitalização. Isso é super importante.”

Com informações do Renova Mídia

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