Vídeo do momento foi compartilhado pela deputada federal Carla Zambelli em suas redes sociais
Circula, nas redes sociais, o vídeo em que um professor aparece em sala de aula elogiando uma proposta do ex-presidiário Lula de regulamentar a imprensa e ao mesmo tempo criticando o presidente Jair Bolsonaro. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou a gravação e criticou a “doutrinação” dentro de escolas.
O episódio ocorreu dentro um colégio estadual na cidade de Colombo, próximo a Curitiba, no Paraná. No vídeo, o professor aparece explicando a proposta de Lula para regulamentar a mídia e diz que a medida é uma coisa boa.
“Atenção que isso é importante. Sabem qual é o controle da informação que o Lula quer? Hoje no máximo quatro famílias detêm os meios de comunicação. O controle é esse. Tira dessas famílias e democratiza. Você quer ter um meio de comunicação online, virtual, tudo bem, mas vamos então dividir a fatia do bolo, então é uma coisa boa”, apontou.
Depois, o professor cita apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o que leva um aluno a falar que já existem leis de controle sobre o que pode ser dito e cita como exemplo uma lei que impediria as pessoas de xingarem o presidente. O professor então aparece rebatendo.
“Bolsonaro incentiva a violência; Bolsonaro é racista, preconceituoso, misógino, homofóbico, e fala de Deus, usando o nome de Deus em vão, ele não tem moral. Primeiro ele tem que resolver a sua sexualidade, entendeu? Ele é um homossexual que não se assume”, ressaltou.
Ao final da gravação, o aluno segue falando sobre Bolsonaro e menciona que o presidente é cristão, o que leva o professor a dizer que não.
Ao jornal Gazeta do Povo, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná informou que está apurando o caso. No entanto, explicou que:
“de e antemão, está claro que há uma série de falas do professor que não condizem com a boa prática profissional. Com a apuração dos fatos em mãos, a secretaria vai tomar as medidas práticas sobre o caso. Mas isso será conduzido internamente porque é um assunto interno da escola. A secretaria tem como praxe não dar visibilidade a investigações internas porque isso pode atrapalhar o andamento do caso e violar as boas práticas da justiça”.