Presidente da CPMI pretende investigar legalidade das prisões do 8 de janeiro

A percepção de Arthur Maia difere dos rumos que a relatora pretende tomar

O presidente da CPMI do 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), disse que o colegiado terá um “núcleo” para tratar das prisões que aconteceram entre 8 de 9 de janeiro.

“Não tenho dúvida de que investigar essas prisões será um dos aspectos da CPMI”, disse Maia em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo, 4. “Vai ter um núcleo para tratar das prisões que aconteceram em relação aos atos de 8 de janeiro. Terá um desdobramento dentro disso. A legalidade dessas prisões, como essas pessoas de fato agiram para serem presas, isso vai ser objeto de investigação também.”

A percepção de Maia difere dos rumos que a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pretende tomar.

Conforme noticiado, a parlamentar pretende focar a investigação do colegiado em financiadores e “autores intelectuais” que, de alguma forma, contribuíram para os atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes.

Até o momento, o plano de trabalho da comissão não foi apresentado por Eliziane. O documento deve ser divulgado na terça-feira 6, quando acontece a segunda reunião dos integrantes. A relatora explicou que o plano seria elaborado para contemplar minimamente a maioria e a minoria. Já a oposição planeja fazer uma relatoria paralela da CPMI.

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