Nesta quinta-feira (10), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), chamou o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD) de “vagabundo”.
A fala, dita no início da sessão, é uma resposta ao comentário de Paes, em entrevista ao O Globo, que afirmou que a Casa de Leis faz “ameaças” e “extorsões” para a gestão de Cláudio Castro (PL).
“Não confunda seu presidente (da Câmara, Carlo Caiado) com a minha pessoa. Não sou subserviente nem a meu próprio pai ou ao meu filho. É muito grave um vagabundo chamado Eduardo Paes acusar o parlamento de extorsão. Vai trabalhar que a eleição já passou”, declarou Bacellar.
E continuou:
“Não fujo de ninguém, não mando recado, não sou tuiteiro, menina de recado ou blog de jornal. Cite meu nome e me acuse, mas respeite o parlamento porque ninguém aqui faz extorsão, muito menos ameaça. O parlamento não é puxadinho do governo na minha presidência, igual a Câmara é da prefeitura”.
Mas ele não parou por aí, fez outras acusações contra Paes, inclusive que ele “gosta de uma promiscuidade”. E, depois, afirmou ter participado de uma reunião onde o prefeito da capital criticou aliados da esquerda, incluindo o Partido dos Trabalhadores e o próprio presidente Lula.
PAES COMENTA
Pela rede social X, Paes se manifestou sobre as declarações do deputado estadual, voltando a comparar a Alerj com o grupo mafioso Cosa Nostra.
“É isso mesmo: essa gente lá e eu cá! A “cosa nostra”’ vai se agitar! Eles sabem a que me refiro! Enfrente-os governador! O Rio agradece!”