Pra tentar derrotar Bolsonaro, PSOL acena para Lula após abrir mão de candidato à Presidência

Trata-se da primeira vez que a legenda não apresenta alternativa ao Poder Executivo

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não terá candidato à Presidência da República em 2022. A decisão ocorreu no domingo 26, em congresso interno da sigla.

A pauta prioritária votada pela maioria dos 402 delegados da conferência foi a “luta pelo impeachment” do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, os dirigentes reelegeram Juliano Medeiros para comandar a legenda. Em 2019, Medeiros dividiu carro de som com Lula para celebrar a soltura do petista.

“A prioridade, em nível nacional, deve ser a construção da unidade entre os setores populares para assegurar a derrota da extrema direita”, informa trecho da resolução aprovada, em sinalização de apoio ao ex-presidente.

“Esse processo de diálogo deve envolver elementos programáticos, arco de alianças e não pode ser uma via de mão única”, acrescentou o texto. O Psol deve estar nas manifestações programaras pela esquerda para 2 de outubro. A reivindicação principal será o impeachment de Bolsonaro.

Com informações da Revista Oeste

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