Cientistas descobriram que partículas poluentes minúsculas podem afetar o pulmão de uma pessoa ao ponto dela desenvolver câncer no órgão sem nunca ter fumado cigarro em sua vida. Descoberta pode ser o início na busca de novas abordagens e tratamentos para a doença.
De acordo com dados do estudo realizado por cientistas da Francis Crick Institute e da University College London, da Inglaterra, com financiamento da Cancer Research, do Reino Unido, as partículas, que são normalmente encontradas no escapamento de veículos e na fumaça de combustíveis fósseis, estão associadas ao risco de câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC).
“As mesmas partículas no ar que derivam da combustão de combustíveis fósseis, agravando as mudanças climáticas, estão impactando diretamente a saúde humana por meio de um importante mecanismo causador de câncer nas células pulmonares anteriormente negligenciado do fumo, mas não temos controle sobre o que respiramos”, disse Charles Swanton, Clínico Chefe do Francis Crick Institute e Cancer Research UK.