Polícia afirma que PCC mandou sniper do tráfico se entregar

Erickson David da Silva tem 28 anos

Erickson David da Silva, de 28 anos, mais conhecido como Deivinho e que passou a ser chamado de “sniper do tráfico”, teria recebido ordem do Primeiro Comando da Capital (PCC) para se entregar à polícia. As informações são do Metrópoles, com base em declarações de autoridades policiais ligadas à investigação sobre a morte do soldado da Polícia Militar, Patrick Bastos Reis.

Erickson foi preso no último domingo (30), na Zona Sul de São Paulo. Ele é morador da Vila Baiana, que fica a mais de três quilômetros de distância da comunidade Vila Zilda, onde o soldado da Rota foi morto.

Ele é suspeito de ter atirado contra o soldado da Rota que faleceu durante uma operação em Guarujá, litoral paulista, no dia 27 de julho.

Por instrução de um advogado, Erickson gravou um vídeo antes de se entregar a polícia. Na gravação, o suspeito pediu ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o “fim da matança” na região.

O autor da orientação ainda não foi identificado. Ele pediu ainda que Erickson citasse o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite.

Um integrante da cúpula da Polícia Civil apontou que a operação nas comunidades, em Guarujá, começou a prejudicar o tráfico de drogas na região, o que teria irritado o PCC.

“A ordem para o Deivinho se entregar partiu do PCC, com certeza. Isso por conta do que está acontecendo. A ação da polícia atrapalha o comércio de drogas deles”, comentou.

Os chefes da organização criminosa na Baixada Santista também queriam que o “sniper do tráfico” assumisse a autoria do crime, o que não ocorreu.

“A orientação era que ele se entregasse e assumisse a autoria do crime. Ele se entregou e não assumiu”, disse a fonte do Metrópoles.

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