O Partido Liberal, de Valdemar da Costa Neto, teve que pagar uma multa milionária nunca antes aplicada a uma legenda no Brasil. Foram R$ 22,9 milhões, estabelecidos em processo instaurado pelo ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o qual ele preside.
O motivo está relacionado às eleições, após a sigla ter apontado possível falha no processo eleitoral, relacionado às urnas, durante a realização do segundo-turno, em outubro do ano passado.
Como punição pela ‘falta de provas’ e alegando ‘litigância de má-fé’, Moraes determinou a cobrança do valor e determinou ainda o bloqueio da conta bancária do PL.
Esgotados os pedidos para liberação junto ao TSE, só restou pagar o valor para poder continuar administrando a legenda e seguir em frente, agora com várias mudanças em seus quadros e uma oposição para liderar.
Agora, o campo está livre para o PL investir na candidatura de Michelle Bolsonaro a um cargo público, como Costa Neto falou que faria tão logo as contas do partido fossem liberadas e a legenda tivesse dinheiro em caixa para bancar as viagens e até treinamentos para a ex-primeira-dama.
Michelle, aliás, já assumiu como presidente do PL Mulher e demonstrou que sequer precisará de preparo, pois está afiadíssima.
Se depender dela e de Jair Bolsonaro, que anunciou sua volta ao Brasil para breve, não será a falta de dinheiro que os impedirá de levar a esquerda e o desgoverno do ex-presidiário ao desespero.