Opositores do presidente se mobilizaram para reservar ingressos, com intenção de esvaziar evento do próximo domingo
O Partido Liberal (PL) vem monitorando desde a última terça-feira, 12, uma suposta ação coordenada de opositores para esvaziar a convenção que vai formalizar a candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição. O evento está marcado para a manhã de domingo, 24, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
O PL monitora movimento de páginas contrárias a Bolsonaro, que supostamente se mobilizaram na internet para reservar ingressos, com a intenção de esvaziar o evento. O partido conta com suporte de profissionais de tecnologia para tentar identificar reservas falsas.
Uma estratégia semelhante foi realizada em 2020 em um evento de campanha de Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos.
Inicialmente, a retirada de ingresso poderia ser feita por qualquer pessoa, pela internet, com a apresentação de alguns dados. No entanto, com a identificação da mobilização de opositores, o PL passou a exigir também o RG na hora do cadastro. O partido também se organizou nas últimas horas para efetuar checagens de redes sociais a respeito do apoio dos inscritos ao presidente.
Nas redes sociais, apoiadores do presidente denunciaram a ação. Já o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, comentou a reação do PL ao movimento de boicote.
Segurança
A segurança da convenção também é uma das preocupações do PL. O controle de entrada e triagem de pessoas vai estar sob responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).
“Esteja preparado para revista e detector de metais, como acontece de praxe. Chegue cedo para passar pela revista, e se dirigir aos seus locais, que serão reservados e separados de acordo com cada categoria”, diz a página do evento.
Além de simpatizantes, o ginásio vai reservar espaços para autoridades, filiados ao PL, convidados e para a imprensa credenciada.