Para Lindôra Araújo, ex-presidente não cometeu crime ao associar a vacina contra a Covid-19 e o ‘risco’ de desenvolver o vírus da aids
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, pela associação entre a vacina contra a Covid-19 e ‘risco’ de desenvolver o vírus da aids. A vice-PGR sustenta ‘absoluta carência de justa causa’ para denunciar o ex-presidente e seu aliado.
O pedido para encerrar a investigação contra Bolsonaro foi encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (16). A apuração foi aberta após uma live realizada pelo então presidente no dia 21 de outubro de 2021, ocasião na qual Bolsonaro disse, com base em uma reportagem, que a população do Reino Unido estaria “desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida [aids]” após a imunização completa contra o novo coronavírus.