A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou, na semana passada, a representação da líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), que solicitava investigação do ministro da Defesa, Braga Netto, por uma nota pública na qual defendeu a celebração do 31 de março de 1964. A PGR afirmou que a atitude do ministro não configurava infração penal.
Talíria e mais nove deputados federais da sigla pediam que o fato fosse investigado dentro do inquérito dos atos antidemocráticos, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), e citavam suposta “incitação ao crime” e “apologia de crime ou criminoso”, delitos previstos no Código Penal, além de improbidade administrativa.
No dia 31 de março, Braga Netto publicou um post nas redes sociais, comemorando os 57 anos do regime militar de 1964.