PF vê ‘linha investigativa viável’ e quer prorrogar inquérito contra Renan Calheiros

A Polícia Federal está aprofundando uma investigação sobre o senador Renan Calheiros, relator da CPI da covid de ter supostamente recebido propina de empresas do setor logístico e portuário em troca de influência em medidas provisórias que tramitaram no Congresso. E pedem ainda que a ministra Rosa Weber conceda mais tempo para as apurações.

Quando era presidente do Senado em 2013, Renan Calheiros recebeu repasses de Milton Lyrasuposto operador financeiro do senador, em troca de benefícios na MP dos Portos e em outra MP, que desonerou a folha de pagamento a 14 setores da economia e alterou a contribuição patronal do INSS.

A PF identificou 3,2 milhões de reais em transferências eletrônicas da ALL a duas empresas, a Porte Projetos Terraplenagem e Construções Ltda. e a Link Projetos e Participações Ltda., divididos entre cinco repasses de novembro de 2013 a janeiro de 2014. As duas empresas operavam no mesmo edifício na Avenida Faria Lima, em São Paulo, onde, segundo a PF, outras investigações apontam estar baseada uma “estrutura de lavagem de dinheiro” que foram loideradas por Milton Lyra.

Além da apuração sobre os pagamentos feitos na gestão de Alexandre Santoro na ALL, a PF também tem outras diligências pendentes no inquérito, como as oitivas de Santoro, Renan, Klien e Lyra.

Com informações da Veja

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